quinta-feira, 11 de julho de 2019

Instagram anuncia dois recursos contra o Cyberbullying

Notícia publicada em Olhar Digital, em 8/7/2019

 

A rede social luta contra o cyberbullying, mas a inteligência artificial moderadora ainda não é capaz de bloquear a imensa quantidade de conteúdo ofensivo na rede social

O Instagram divulgou nesta segunda-feira (8) um post no seu blog, comprometendo-se a lutar contra o cyberbullying na plataforma, dois recursos  para auxiliar o utilizador nesse sentido. Um deles desencoraja quem está prestes a fazer comentários negativos e o outro apresenta alternativas para a potencial ví­tima de cyberbullying. Mas será que isso é suficiente?
 
O primeiro recurso, que usa inteligência artificial (IA), notifica os utilizadores quando identifica que os seus comentários são ofensivos. Segundo o Instagram, "essa intervenção dá às pessoas a chance de refletir e desfazer os comentários e impede que o destinatário receba a notificação da crí­tica. Desde os primeiros testes com o recurso, descobrimos que eles incentivam alguns a desfazerem os seus comentários e a compartilharem algo menos doloroso, uma vez que tenham a chance de refletir".
 
Já a ferramenta para a ví­tima de cyberbullying foi batizada de "Restringir". Quando alguém é adicionado,os seus comentários são só visí­veis para ele próprio - o destinatário não os vê. Além disso, ele pode escolher se quer que outros utilizadores vejam esses comentários ou não. Para tal, deve aprovar ou não a interação. Os restringidos também não podem ver quando quem os limitou está online no Instagram ou quando tiver lido uma mensagem privada.
 
Estima-se que 80% dos adolescentes, na faixa etária em que o cyberbullying é mais comum, estejam no Instagram. A rede oferece um ambiente ideal para a prática: audiência, anonimato, ênfase em aparências e canais variados (de feeds públicos a conversas privadas, individuais ou em grupo). Os próprios executivos do Instagram reconhecem que, ao tentar atrair mais utilizadores e atenção para a plataforma, cada novo recurso traz mais oportunidades de abuso. "Os adolescentes são excecionalmente criativos", diz Karina Newton, diretora de política pública do Instagram.
 
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