sexta-feira, 14 de setembro de 2018

As crianças em frente aos ecrãs


Artigo do site DATemFamília em 10 de agosto de 2018.

DATemFamília




Saiba quanto tempo por dia deve o seu filho passar em frente aos ecrãs.


Crianças, tecnologia e ecrãs são em muitos casos, uma combinação de êxito e um verdadeiro caso de sucesso na hora de resolver birras e afins. Mas, cuidado. Especialistas avisam que os pais devem limitar o tempo que os filhos passam em frente ao ecrã para um máximo de duas horas diárias, de modo a garantirem a preservação da sua saúde.

E nunca é demais contrariar o ditado de “olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço”. Por isso, mães e pais estão a ser alertados para que se tornem eles próprios um exemplo, e que reduzam o tempo que passam a utilizar telemóveis, computadores e televisores. Um grupo de médicos da American Heart Association (Associação norte-americana do Coração) lançou o aviso após rever dezenas de estudos realizados anteriormente acerca da relação entre o uso do ecrã e a saúde. A comunidade médica sugere mesmo que se banam aqueles aparelhos dos quartos e durante as refeições. Socializar mais com a família e passar mais tempo ao ar livre pode também levar à redução do tempo passado em frente a dispositivos tecnológicos e dessa forma acarretar benefícios adicionais, acrescentaram.

A avaliar por algumas das conclusões, só podemos ficar alarmados: investigadores afirmam que em média, jovens entre os oito e os 18 anos permanecem mais de sete horas por dia a olhar para ecrãs. E não haja ilusões: paradoxalmente o tempo passado em frente à televisão está a decrescer, mas está a ser superado pelo uso de smartphones, tablets e computadores, especificamente para o uso de redes sociais, visualização de vídeos, jogos e pesquisas online.

Numa rápida reflexão, facilmente se percebe que estamos também perante um estilo de vida muito mais sedentário, o que por sua vez aumenta o risco de desenvolvimento de obesidade, de ataques cardíacos e de enfartes.

A médica Tracie Barnett, que presidiu o painel de investigadores, avisou: “Quando possível, todas as atividades que têm como base ecrãs devem ser reduzidas, de modo a mitigar os riscos que acarretam. O consumo passivo destes monitores deve ser evitado, assim como deixar a televisão simplesmente ligada e em plano de fundo, para que esse tipo de comportamento não seja normalizado”.

Façamos nossas as suas palavras: “Aconselhamos a todas as crianças que se sentem menos e brinquem mais”!


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