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Artigo publicado no JM Madeira em 23 de março de 2018
A utilização de redes sociais no início da adolescência, por volta dos 10 anos de idade, prejudica o bem-estar das raparigas, afirma um estudo científico que não verificou o mesmo efeito nos rapazes.
Os investigadores da Universidade de Essex e da University College London, no Reino Unido, encontraram uma ligação entre o aumento do tempo gasto nas redes sociais, por volta dos 10 anos de idade, e uma redução no nível de bem-estar sentido pelas raparigas mais à frente na adolescência, divulgou o ‘Sciencedaily’ através de comunicado.
A investigação foi publicada no BMC Public Health e indica que as adolescentes usam mais as redes sociais do que os rapazes. Com cerca de 13 anos, metade das raparigas passam mais de uma hora por dia nas redes sociais, em comparação com apenas um terço dos rapazes.
Por volta dos 15 anos, ambos os sexos aumentam a sua interação nas redes sociais, com as raparigas a manterem uma média de uso maior do que os rapazes – 59% das raparigas contra 46% dos rapazes.
O estudo teve por base dados de um inquérito nacional efetuado no Reino Unido, anualmente, entre 2009 e 2015, envolvendo 9.859 adolescentes com idades entre os 10 e os 15 anos.
Os jovens tiveram que responder a uma série de perguntas sobre o tempo que passavam nas redes sociais e definir uma espécie de escala da felicidade, em que tinham que pontuar o seu grau de satisfação com fatores como a vida familiar e escolar.
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